Algo na nossa sociedade tem sido preocupante para nós profissionais de saúde, a supervalorização da medicação como fórmula mágica para sintomas e conflitos existenciais que precisam ser encarados e não só remediados.
Muito provavelmente pela necessidade atual de resultados rápidos, imediatos. Uma sociedade cada vez mais apressada e ansiosa, sem disponibilidade para o processo das coisas e para a profundeza de temas complexos como a mente humana.
Em muitos casos, isso tem se tornado dependência!
Para a alegria da riquíssima indústria farmacêutica!
Isso, no mínimo, é preocupante!😬

Obviamente, em casos mais agravados, as medicações são potentes auxiliares para manter certa estabilidade e possibilitar a busca de uma mudança em terapia com o intuito de aliviar os sintomas, através da atuação direta nos motivos que mantêm esses sintomas.
O que não se pode perder de vista, é que o ideal é o uso temporário das medicações como ocorre em situações depressivas e crises de ansiedade, por exemplo.
Como disse um psiquiatra muito competente há 40 anos atrás, ao ser indagado se os medicamentos para ansiedade eram realmente eficazes, eis que este responde:
“São, muito. E esse é o problema pra nós, pois as pessoas não querem largar o medicamento, mesmo quando já não precisam dele.”
Se você sofre com crises de ansiedade, ou se sente deprimida (o), ou tem outro sintoma ou mesmo se percebe com problemas fisiológicos e desconfia que são de origem emocional, busque ajuda terapêutica!
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