
Diante de constantes decepções amorosas, corremos o risco de nos fechar para o amor.
Nos fechar em nossa “concha protetora” com o intuito de nos livrar de frustrações, de amores não correspondidos, para evitar términos dolorosos.
Sartre disse certa vez: “O outro é um risco, mas também a única possibilidade “
Se deixo de me lançar para o amor, deixo de correr riscos, não havendo riscos, pode até não haver decepções e tristeza, mas também não haverá crescimento e alegria.
Apesar de ser também uma fonte de dor, é inegável o prazer e bem-estar que é gerado quando amamos e somos amadas.
Uma sensação de completude que só quem vive ou viveu pode descrever, tanto que é a maior busca humana!
E como é potente a pessoa que é, e se sente amada!
Para além de ser uma fonte de prazer, relacionamentos saudáveis são também a maior fonte de crescimento humano.
Através do outro nos enxergamos como pessoa, podemos enxergar nossas maiores potências, nos sentir validadas, e também enxergamos nossas maiores fraquezas e temos a chance de evoluir enquanto seres humanos e potencializar nossa autoestima.
Perceber o quanto e como afeto o outro, é um belo convite para mudanças necessárias, afinal, além do outro me servir como espelho, quem ama verdadeiramente se preocupa com o bem-estar e felicidade do parceiro(a).
Para além disso, não me lançando para o amor, posso não correr riscos, por outro lado, posso me tornar uma pessoa amarga e ranzinza. É bem comum perceber um certo pessimismo e amargura em pessoas fechadas para relacionamentos.
Uma coisa é não ter encontrado ainda a pessoa ideal, outra coisa é se portar no mundo fechada pra essa possibilidade.
É notório a leveza e qualidade de presença em quem vive uma relação satisfatória.
Ainda que não tenhamos garantias sobre o amor, estar disponível pra ele é algo que vale à pena ser vivido!
Você está aberta para essa aventura arriscada e ao mesmo tempo rica e prazerosa?