Há momentos em que tudo caminha bem, vocês se entendem e fazem planos juntos. Você se sente segura, de um jeito que só quem se sente amada sabe como é!
Em outros, a relação se abala, você começa a se questionar se ainda faz sentido e teme ao flertar com a possibilidade de um ponto final.
Uma sensação de que falam línguas diferentes, você se vê sendo mal interpretada, não compreendida e a angústia bate, a raiva muitas vezes também.
O sono fica perturbardo, o coração fica apertado!
Você se pergunta: “Como pode dois seres que se amam e querem o mesmo podem se desentender desse jeito?” “Onde foi que se perderam?”
Nas redes sociais os personagens desse enredo mostram um sorriso no rosto, um lugar bonito instagramável. Há quem jura que todos estão bem felizes e até invejam a vida que levam.
Podem até perturbar a própria vida por acreditar que os outros conseguem estar sempre felizes, menos elas.
Não caem na real pra perceber que há dores que as redes sociais não registram, que o sorriso no rosto de muitos são só disfarces. Que há dores solitárias e que ninguém tem uma vida perfeita.
Nos bastidores você questiona a vida que leva, a relação, a continuidade, se ainda há amor, se ainda faz sentido permanecer e por alguns momentos parece que não, mas decidir não é fácil, pois o sentimento liga, são muitas coisas envolvidas, há medo de se arrepender também. A culpa também perturba “Será que o problema sou eu?” A visão fica turva e bate a necessidade de uma resposta. “Qual a fórmula pra gente se entender? Será que já deu?”
Por históricos de diálogos difíceis onde os nervos ficaram à flor da pele e não houve entendimento, muitas vezes você pode se ver evitando falar o que incomoda.
Tem a falsa esperança de que o tempo sozinho resolva, mas o que acontece é que acumula.
Não há outro modo de se entender a não ser dialogando!
Mas como fazer isso? Nem sempre o outro quer, ou se abre, ou escuta, ou compreende.
Mas a verdade é que sentimentos não expressados se transformam em problemas, em dores, em doenças, em afastamento ou rompimento.
É preciso encontrar um jeito, mas como?
O medo perturba, há quem chame isso de “preguiça” mas é a evitação do desconforto, da possível dor.
Quem acaba deixando essa necessidade de lado, vai pouco a pouco se distanciando e até adoecendo. Há casos que a relação só existe no papel, dois seres no mesmo ambiente, corpos próximos, a centímetros, mas emocionalmente há quilômetros de distância.
Muitas vezes o rompimento é inevitável, a distância se tornou tão grande que ambos se perdem no caminho.
Há quem preserve a relação e supere a crise, se coloca em enfrentamento. Erra daqui, erra dali, às vezes pedem ajuda profissional, mas se engaja em encontrar um caminho que funcione, um caminho que leve ao acesso ao outro. E como são árduas essas tentativas muitas vezes!
Às vezes só um luta, tenta carregar a relação sozinho, as chances de não dar certo são grandes, relação "é um barco que ambos precisam remar".
A vida amorosa é difícil pra todos, por mais que se mostre o contrário nas redes sociais.
Ainda assim, vale a pena ser vivida. Ela é bonita e pode ser mais leve! Mas é preciso que se encontre um propósito, um sentido.
Um sentido na relação, um sentido no que se vive, reorganizar as coisas, reavaliar tudo em alguns momentos. O bacana é quando depois dessa reavaliação ocorre um reencontro, uma reconexão e a relação se torna ainda mais forte, é o que acontece pra quem consegue superar uma crise.
Se relacionar não é fácil, pra ninguém é, e viver também não! Tá todo mundo lutando!
Se você se sentiu tocada com isso e precisa de ajuda nessa travessia, me chame aqui para agendar sua sessão!