top of page
Foto do escritorValtência Barreto

A rejeição sempre será dolorosa. O que você tem feito com ela?


Tudo que a gente mais quer na vida é ser validada, incluída, desejada, gostada, mas quando nos deparamos com a rejeição, por menor que seja, não é nada fácil lidar.


Mesmo eu, especialista do comportamento humano, "terapeutizada" há tanto tempo, fico mal quando me sinto rejeitada.

Sendo muito honesta, sempre vai doer, mas o foco nem é a dor, mas o que você faz com ela, o quanto ela controla sua vida.


A rejeição pode estar no controle quando a levamos para o pessoal, o que eu quero dizer com isso é que ela vai dominar nossa vida, atrapalhar o "seguir em frente" se a gente não aceitá-la como um fator natural da vida.


É horrível quando somos rejeitados por quem amamos, por outro lado, o outro tem o direito de não nos querer, mais que isso, nós temos o direito de não sermos aquilo que o outro espera, de não atendermos a expectativa alheia e se a gente não atende, naturalmente o outro pode ir embora. Por outro lado, viver constantemente buscando ser o que o outro deseja, nos leva ao abandono de nós mesmos, de nossa essência, do que somos verdadeiramente. Acha que é possível sustentar uma vida não autêntica até quando?

Até quando você vai deixar de fazer o que gosta, ser quem é, em prol do outro?


E tem outra cilada que podemos cair quando levamos a rejeição para o pessoal, podemos fechar nosso coração para novas pessoas, novos amores, pela tendência de generalizar...


A gente pode pensar:

"O que há de errado comigo?" ou "não vale à pena ser bom para os outros"


Acreditamos que se uma relação não deu certo, então nenhuma dará e aí não nos arriscamos mais a amar.

Ou então, até nos arriscamos, mas vivemos a relação atual no modo "alerta", esperando que a qualquer momento o outro vai nos deixar!

Sem perceber, sabotamos a nova relação com nossas inseguranças, ciúmes excessivo, controlando, ou não abrindo nosso coração para um novo compromisso, ou até mesmo rejeitando pelo medo de ser rejeitada.


Daí a gente pode se tornar uma pessoa pesada!


Ou ponto...


Você é uma pessoa que duvida do próprio valor, quando outras pessoas não te apreciam?


Outra cilada blaster! Cuidado! Se você se perceber neste lugar, significa que precisa de validação externa pra se gostar.

Só que nem tudo o que uma pessoa aprecia, pode ser apreciável por outra, as pessoas são únicas e diferentes. Por isso, a importância de reconhecer o que há de importante e belo em você. Assim, quem sabe, encontrar alguém que valoriza o que já existe em você, sendo você mesma!


É preciso abrir o coração de maneira leve, trabalhar nosso medo, abrir mão de geralizações, olhar para as diferenças dessa nova pessoa, se abrir para a possibilidade do outro entrar e sair como direito legítimo, mas um direito que também é nosso quando esse novo outro

não atender às nossas necessidades. Sem rancores e pesos.


O ser humano não é absoluto, nas relações também não, não há garantias do futuro, mas e o AGORA? Tem vivido ele em sua plenitude? Tem aproveitado o que tem agora ou tem vivido de um futuro que você nem sabe se vai chegar, mas que pode torná-lo bem danoso se não aprender viver na segurança do agora?!


Sem contar que há um fator curioso, há uma tendência do outro confirmar o que sentimos por nós mesmos. Ou seja, se você não aprender a se gostar, tenderá a passar por repetidas rejeições até que aprenda a não se rejeitar. Se você diz a si mesma que é merecedora de amor, o outro também terá essa leitura sobre você, porque espelhamos isso.


O que você tem dito a você sobre si mesma?

Precisa de ajuda com isso? Me chame aqui!



botão do whatsapp
bottom of page